Uma calçada para subir com o fulgor da paixão e descer com a convicção de regressar. Um espelho de momentos de contemplação, em que sentado num degrau observo, ouço e sinto privilégios que me sejam concedidos. Um lugar de recato onde semear divagações será a forma de descobrir novos caminhos.
No refluxo da onda procuro nos teus lábios o regresso do beijo onde me perco e te encontro em mar que te ofereces e mergulho e me sinto soberano desse reino em que te pertenço e sou maré na rebentação da tua boca.
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