© A Martin
circular
é o caminho de regresso que faço
à partida;
útero,
como se a necessidade fosse vontade,
ou a vontade necessidade;
ventre ou boca…
tão frágil é a verdade,
quanto é verdade a fragilidade.
Uma calçada para subir com o fulgor da paixão e descer com a convicção de regressar. Um espelho de momentos de contemplação, em que sentado num degrau observo, ouço e sinto privilégios que me sejam concedidos. Um lugar de recato onde semear divagações será a forma de descobrir novos caminhos.