Restam
sem nome
retalhos
de memória
cerzidos
pelo desejo
em
mantos de múltiplas faces
resta
inteiro este nome
com
que me escrevo sem memória,
face
única dum desejo
coberto
de dias por apagar
restam
ilegíveis as páginas
clamando
pela chama acordada
da
minha pele tantas vezes escrita
na
areia onde os sonhos
são
praia perdida no teu nome.
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