Dos
barcos primeiros
já
não lhes sei a rota,
apagou-se
no linho esgaçado
das
camisas despidas
onde
os navegantes deitavam nativas
oferecendo-lhes
o sal do corpo
em
troca da virgindade das noites,
em
pepitas de segredos
depositando lágrimas não choradas
ressequidas
num cansaço supremo
em
combustão mais célere
do
que o fogo enlevado,
ateado
na carne por explorar.
Dos
barcos primeiros
já
não lhes sei a rota
diluiu-se
em tragos de álcool
preferido
para esquecer os regressos.
1 comentário:
Sublime...
Balancei no mar..
Um beijinho
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