foto © Branka Kurz
Chegas
em ondas de rebentação,
com afagos,
afogas-me,
no mastro erguido
iças-te
desnudando caminhos
por onde as mãos
desfazem nós
de cabos
que outras marés
não dobraram
e sem palavras
abeiras-te da boca…
fundeio,
afundo-me,
ancorado em ti.
2 comentários:
precisamente quando o som da viola acaba, dou por mim perdida na leitura que me dedilhava... e não sei ao certo se subia ou descia a calçada...
sei que o silêncio dos acordes me trouxe de volta aqui... e fujo, desato a correr como um puto traquinas que não quer ser apanhado à soleira da porta, a espreitar...
muito sensual.
beij
Enviar um comentário