Mulher, é por ti que clamo
nas palavras pejadas que
solto
e vejo transformadas em
afago
moldadas no teu rosto em
carícia…
É por ti mulher que
escrevo,
arrancando à partitura do
corpo,
o lamento com que fazes
ode
para te velar a nudez
íntima e faminta…
E chamas poema a este voo
náufrago -
pois as asas perdia-as na
espera -
de homem errante numa
brisa
entre versos afogados em
saliva…
Fossem as minhas mãos
as palavras que agarras…
2 comentários:
Senti-me acariciada com estas palavras...
as palavras do poeta, tocando em sintonia com a alma feminina
;-)
Enviar um comentário