© Louis de Funeste
Ouve o silêncio que me irrompe dos olhos
quando as palavras se afogam no vazio
e o tempo esgota-se sem recomeço,
no futuro das marés esquecidas pelo luar.
Guardo na mão a memória duma ceifeira,
que cedendo ao cansaço do dia,
perdeu o corpo na sombra dum poema
ceifado pelas cores do silêncio por olhar.
Por entre os dedos vaza-se a origem
dum cântico a entoar…
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