© miran
De porcelana
é a [tua] fragilidade que me fortifica.
De tão óbvio
o risco não se traça
e eu não te toco
para não quebrar a distância que nos aproxima.
Teu rosto
é um traço que me desenha
sorriso quebrável
que estilhaça no teu olhar
forte como a debilidade em que me recolho
na obviedade de te contemplar
e ser chão
onde cais.
1 comentário:
….e mais repousante que esse traço
É a essa imagem macia,
obviedade da tua astenia
móbil desta fantasia
que eclode na boca-do-dia…
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