Uma calçada para subir com o fulgor da paixão e descer com a convicção de regressar. Um espelho de momentos de contemplação, em que sentado num degrau observo, ouço e sinto privilégios que me sejam concedidos. Um lugar de recato onde semear divagações será a forma de descobrir novos caminhos.
segunda-feira, 4 de março de 2013
Despertar
traz-me vindimos ou cabaneiros,
traz-me cestadas de palavras;
preciso de me envolver nelas
voando sem rota na minha volta;
que me cerquem e aprisionem
como se enxame fossem!
talvez gesto improvável,
talvez espelho sem imagem
em que todas as manhãs me olho
na procura desse sorrir indomável,
dessa inspiração fluída mas precária
que acordam as manhãs apaixonadas.
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