Uma calçada para subir com o fulgor da paixão e descer com a convicção de regressar. Um espelho de momentos de contemplação, em que sentado num degrau observo, ouço e sinto privilégios que me sejam concedidos. Um lugar de recato onde semear divagações será a forma de descobrir novos caminhos.
domingo, 21 de abril de 2013
Renascer
a primavera
ainda não aprendeu a ludibriar a tristeza,
mas os pássaros já regressam,
tudo cresce;
há uma nova melodia
nos aromas por redescobrir,
e, nas bocas, ribeiros por inventar
de beijos por repetir;
já não preciso dos livros,
as palavras desfiam retratos
de momentos por emoldurar,
memorizo a receita para as noites deitadas no linho
e espero-te com um cálice de verão
por provar.
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