Às vezes…
és raio de sol
derramando-te no meu poema
e a minha pele arrepia-se
no suspiro
que te adivinho,
em que te invento.
Às vezes…
és Verão
espraiando-se na seara dos
meus pensamentos
e a tua presença
ceifa as espigas da
incerteza
semeadas pela ausência do
teu olhar.
Às vezes…
és semente furtiva
entre as páginas dum livro
em que te fechas,
nas palavras que tardam
ou não te aprendi a ler.
Às vezes…
és gota de chuva
por que teimo esperar
e converto em minha sede,
és lágrima de orvalho
incendiando o meu corpo
mas que não sei guardar
durante os Invernos
em que te furtas.
1 comentário:
Tantos "Às vezes"...
Mas são reais. A vida é feita de muitos "Às vezes". Tantos que até cansa!
LINDO!
Alexandra
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