© Mal Smart
Há um nada que se esgota
nas
paredes finas da madrugada,
prolongamento
de dias arrastados
na
repetição de palavras ‘surpresa’
que
de tanto ouvidas são banais,
ergo
monumentos de memórias
onde
os versos foram novo alvorecer
e
no tabuleiro embaciado da vida
reúno
as regras gastas do poema,
enquanto
o romantismo se esbate
neste
tudo em que, hoje, sou nada.
1 comentário:
Somos nadas de um todo. Gosto. E gostei de descobrir esta Calçada.
beijinhos
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