Transparece-lhe o corpo
na alvorada do olhar,
descobrem-se formas
no crepúsculo das mãos,
atravesso uma estrada
de distância por conquistar,
profano enigmas de silêncio
das marés folheadas nas bocas
e flutuam palavras náufragas
na raiz do poema.
2 comentários:
Leio-te sempre em silêncio. Nunca tenho as palavras certas para te comentar.
Obrigada pela excelente poesia que nos deixas aqui.
...como uma voz
como um soluço
nas formas nuas
alvoradas Tuas...
e hoje?
bom, hoje há a estrada
essa distância
dentro da noite...
folheada na boca
naufraga deste poema
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