Numa
folha de mármore
tracei
a rota proibida dos sonhos,
ecos
frios de corações
no
horizonte branco desguarnecido,
colhi
o hálito quente dum nome
na
luz turva da voz por fecundar,
bagos
de segredos pendentes
suspendiam-se
acima das mãos virgens,
sou
alvorada interdita
na
página inerte da escrita,
esconderijo
desta paixão estátua
onde
as aves poisam a mágoa,
violando
a viuvez dos ramos
semeados
em palavras por desnudar.
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