Espreito
pela janela. É a noite que está lá fora. Inúmeras luzes artificiais tentam
iludir a escuridão, mas se se apagarem é a força da noite que prevalece. Não
pode o homem alterar o rumo do que ALGUÉM determinou. As nossas capacidades de
ser humanos são ínfimas e nunca suficientes para determinar o que já foi
decidido. O que poderemos nós se não prosseguir no percurso que nos foi
escolhido e sonhar que, por vezes, nos iludiremos julgando-nos habilitados a
decidir o amanhã? E se nos cansarmos de sonhar?...
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