© CM
Subi, pelas escadas do
desejo,
ao trono do teu reino,
a noite reverberava-se na
água
em manchas noctívagas
embriagadas de luz,
a monumentalidade da história
transpirava nas linhas das mãos
onde os dedos reaviam morada,
soltavam-se das paredes em
espera
silêncios de vontade
adiada,
a melodia agradecia à vida
o tanto que as sombras
declamam no saciar da
chama
e o amor tornou-se
soberano
num jogo onde os corpos
derreteram a distância…
1 comentário:
Aqui me confesso.
Também nós, os que gostamos de estar sós, gostamos de saber que não estamos sós. Gostamos que saber que alguém nos espera.
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