Uma calçada para subir com o fulgor da paixão e descer com a convicção de regressar. Um espelho de momentos de contemplação, em que sentado num degrau observo, ouço e sinto privilégios que me sejam concedidos. Um lugar de recato onde semear divagações será a forma de descobrir novos caminhos.
sinto dentro de mim um roer que fere, um ranger de dentes que faz tremer o peito e cerra compulsivamente os lábios. fico sem verbalizar. oiço tantas vozes! para ti inaudíveis e todas me trazem a tua voz em diálogos já mortos. és tu quem oiço, mas não tu quem fala! as tuas palavras nem me ferem, porque me mata o teu silêncio.
1 comentário:
sinto dentro de mim um roer que fere, um ranger de dentes que faz tremer o peito e cerra compulsivamente os lábios. fico sem verbalizar. oiço tantas vozes! para ti inaudíveis e todas me trazem a tua voz em diálogos já mortos. és tu quem oiço, mas não tu quem fala! as tuas palavras nem me ferem, porque me mata o teu silêncio.
palavras trazem palavras
um abraço
luísa
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