Uma calçada para subir com o fulgor da paixão e descer com a convicção de regressar. Um espelho de momentos de contemplação, em que sentado num degrau observo, ouço e sinto privilégios que me sejam concedidos. Um lugar de recato onde semear divagações será a forma de descobrir novos caminhos.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Palavras Liquefeitas
Guardo um ramo de palavras proibidas, a que roubo o perfume com que meus dedos passeiam em ti. Inebriada ficas sem saber se te escrevo ou aromatizo. Um suspiro arredonda-se no silêncio declarado como cântico, enquanto desabotoas a partitura para que te componha a proibição da minha boca. Mas no aproximar dos lábios, impacientam-se os sentidos e embargada queda-se a razão. Entardece para calar as palavras. Perante o bálsamo da vicinalidade, a essência do que não deveria ser dito exulta na insurreição da volúpia.
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1 comentário:
derretes,
desarmas,
guardados!...
suspenso o corpo!
m.j.
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