“Ofereço-te a minha nudez!”
e eu cobria-a,
primeiro com o olhar,
depois com a mão
[tão pouca…]
e a seguir com a boca,
recolhendo a cada beijo,
uma palavra,
tecendo uma manta,
agora agasalho
quando os silêncios,
espalhados pelo chão,
se aquietam a ouvir os corpos
em gemidos de paixão.
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