Vem dar
de beber à minha escrita
estigma dum
reino eremita
erigido
na mancha dum coração que emudece.
Dá-me
palavras que me rasguem os sentidos
e acendam
raízes neste abrigo
esconderijo
da sede em tempos de solidão.
Encosta a
boca no meu peito, escuta-as, recolhe-as
como aos
derradeiros grãos banhados pela maré
e
deixa-me morder as suas peugadas
ecoando
nos teus lábios…
* estas palavras são dedicados a TODOS quantos, com a sua paixão, o seu amor, a sua felicidade, a sua ternura, a sua amizade, a sua dor, a sua escrita, as suas imagens, os seus traços, o seu olhar me inspiram e motivam o meu escrever!
1 comentário:
Há lugares que, como um abrigo, nos permitem ser quem somos neste Mundo, por vezes tão cruel...
Obrigada pelas suas palavras, sempre tão tocantes, sonhadoras e até livres:)
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