Esta
noite traí-te…
deitei-me
com aquela mulher
que
afoga o meu corpo
no mar do seu desejo
e me
dilui um beijo
na larva
vulcânica de sua boca,
pedi-lhe
que os seus lábios
me
sugassem a pele arrepiada
e que
seus dedos voluptuosos
explorassem a floresta de meus segredos.
Esta
noite traí-te…
deitei-me,
de novo, com essa mulher
que fugiu
de ti,
que se
veste com as minhas memórias,
que se
cobre com um manto de cânticos
sinonímia
deixada por minhas mãos
nas
preces de abraços em ti despidos.
Esta
noite fechei os olhos
e traí-te
com aquela mulher
em que um
dia chegaste…
Na mesa
de cabeceira
enche-se
um copo
com sede
de ti…
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