Nubla-se
o sonho que
fiz céu,
palco de
distância adiada,
devoto
querer ilimitado.
Clareia o
turbilhão
que me
invadiu o coração
e fez
cinzas da solidão,
incendiando
a cada dia
a
fogosidade para o amanhã.
Falta-me
a voz que
fiz guia
cobrindo de
versos o chão,
num cântico
de vindima
com que
enchi o cesto da emoção.
Faço do
silêncio
este
permanecer sôfrego
como quem se
arrebata
ao suspiro
próximo,
ignorando
poder ser o derradeiro,
enquanto a
sombra se dilui
no céu
extinto
onde o voo
perde destino.
Sem comentários:
Enviar um comentário