Moro num pensamento
entre a vontade e o abandono,
vela hasteada ao vento
desgarrando o fulgor da alvorada
ou no êxtase do pôr-da-vida a que se prende…
voo entre as palavras e um verso,
o nomadismo do explicável
e a raiz virtual da ilusão…
paro em continuidade
neste avançar que me permanece
cartografia de datas sem calendário
que me tomam como barómetro
e eu simples pensamento
vagueando entre a resposta desejada
e um poema aturdido pela solidão…
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