Fala-me do degelo das vestes
quando a noite te despe
deixando dispersos pelo chão
odores melados duma pele
onde o meu corpo começa.
Denunciar-te-ei rotas de sémitas,
esconderijos de respiração tensa
que intento lavrar no teu peito
em socalcos de desassossego
quando em teu lume me vestes.
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