Canto a
dor que a veia sente
quando o sangue
é verso
sem
estrofe que o receba;
Canto a mágoa
da correcção
perante a impotência
da imperfeição
obstinada;
Canto este
ser que não sou,
ou não sei
saber que sou
estrofe
imperfeita correndo
na veia incorrigível
e impotente
dum verso
magoado sem canto.
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