sexta-feira, 13 de maio de 2011

Assim... para todos vós



"acordes de solidão"
elevam-se
num feixe de luz,
estrada
por onde a melodia
se dissona
rumo ao escuro,
palco esconderijo do corpo
em movimento
mudo,
o olhar
prende-se ao som
recusando a partitura
vazia
como murmúrio
do último vocabulário
antes do esquecimento,
pausa,
lágrima,
a nota vibra
assim,
como uma coisa que se ama,
como um chão que se chama
enquanto a alma dança.

2 comentários:

Sopro Vida Sem Margens disse...

...belos...belos acordes!

Bom fim de semana

Um beijinho
da
Assiria


p.s Adoro Mafalda Veiga

AnaMar (pseudónimo) disse...

Dança a alma num quebranto de paz em uníssono com o corpo esquecido no palco de cortinas cerradas.


(o aplauso incendeia olhares e o bailarino rende-se ao corpo em chamas)