terça-feira, 5 de abril de 2011

Aspergir palavras


Gotículas de palavras
escorrem pelo poema,
traje de um corpo
que desnudas para ser meu,
há réstias de orvalho enfriado
desordenadas nos meus lábios
na espera que a tua língua
venha provar o eu que se escreve.

1 comentário:

Sopro Vida Sem Margens disse...

...na gotícula da palavra que aguarda o gosto do verbo..


Um beijinho
da
Assiria