Ouvi-as
bater
como
sílabas na cadência dum poema,
gotas no
marejar da dúvida,
excertos de
vida por compreender.
Ouvi-as
bater
como
pancadas em chamamento,
reclamações
dum futuro que tarda,
anúncio do
navio em partida.
Senti-as
como folhas
trazidas pelo vento,
espigas
gradando para a ceifa,
lírios
abrindo-se em trilho a desbravar.
Senti-as
como
tempestade que me abranda,
maré crendo
em caravela absoluta,
vida contínua
batendo no peito.
Guardo-as… em fragmentos de espera!
1 comentário:
Senti e amei!!
Páscoa Feliz!
Um Beijinho
da
Assiria
p.s melodia arrepiante
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