Trago-me numa
palavra crua
guardada na
estepe da solidão,
luz incandescente
no peito
duma garganta suspensa em nó.
duma garganta suspensa em nó.
Tenho-me
folha debutante
assomando nos
lábios findos,
intérprete
de versos em risco
no pasto
de beijos moribundos.
Espero-me na
trama do silêncio,
em frágeis
hesitações de melodia,
quero ser
voz após a fadiga
na curva
da tua primeira brisa.
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