esqueceu-nos
no pôr-do-sol
em que o
mar se doa à terra,
as
gaivotas transladavam
réstias de
claridade
para o
acordar de outros céus,
nas dunas vestimos
as areias
com as
peles que desnudávamos
e o meu
corpo foi poema que o teu quis ler,
fui troço
de universo que quiseste abraçar,
foste
sonho de amanhã,
paisagem
por desbravar,
na tua
rede enredei meus remos,
fiz-te
endereço do meu lar…
hoje,
no refrão
dum caminho sem ti
dedico-me
canção
a esse tímido
pedaço de fé
que em ti
me escrevi!
3 comentários:
...ah delicia das delicias...pois!
Um beijinho
da
Assiria
Mas os sonhos não são todos de areia... que o vento leva para bem longe?
LINDO!!
Um abraço.
Há sonhos mesmo que de areia... não nos escorregam pelas mãos porque ficaram escritos em nós...
Beijinho
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