Não te vejo
desde a primavera!...
os troncos
então em flor,
hoje
vergam-se de frutos,
as aves
procuram sombras
fugindo
dos céus que rasgaram,
as planícies
amarelaram
o verde
que vimos despontar,
o sol que
nos alargou os dias
derrete
prolongados adeuses
na espera
das nossas noites,
os sonhos
que juntos regámos
anseiam
pelo som das asas
e até os
ribeiros que nos banharam
dizem ter
sede dos nossos corpos…
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