© GilG
Colho a
voz
no Outono do
poema,
entre
sargaços de versos
descubro a
bruma
onde a
solidão
se
disfarça de noite,
oiço um
rio
a que
alguns chamam inspiração,
inspiro o
silêncio
que alaga
as palavras
e dou voz
ao peito
onde a mágoa
se acoita,
escondida
dum vento
varredor
de searas
por entre
estrofes debulhadas,
ensaiando
a nudez
do desejo,
tacto de novo
cântico.
2 comentários:
Regresso às leituras
das letras com que me encanto
descubro-te a cada sílaba soprada
na(s) voz(es) que dás
ao cântico
onde a magia
é
(meu) refugio.
Caminheiramigo
Gosto deste poema; gosto mesmo muito. Sou mais de prosa, mas a boa poesia também me encanta. É o que me acontece agora com estes teus versos. Transcrevo:
... por entre estrofes debulhadas,
ensaiando a nudez
do desejo,
tacto de novo cântico.
Obrigado pelo que me (nos) ofereces.
Já te sigo; espero por ti na minha Travessa que será também tua, se o quiseres.
Abç
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