terça-feira, 14 de junho de 2011

Em extinção


Agora que os abraços
são despedida
e o meu peito
porto que já não procuras,
agora que tua vela se abre
ao sopro de outros ventos
e os meus sonhos
já não te servem de bolina,
agora que novas marés
te estimulam o navegar
e demandas diferentes mapas
com pontos de que não sou cardeal,
apanho restos de sorrisos,
espalhados pelo chão
e escrevo um álbum de memórias
que a eternidade esquecerá.


3 comentários:

Sopro Vida Sem Margens disse...

...agora que os braços se rendem só vejo buracos e em volta tudo são ilhas à espera do nada espalhado no chão em memórias dos olhos que se abrem e já não vêem...

Um beijinho
da
Assiria

Mariana disse...

Tanta nostalgia!

Sempre disse...

Simples e tão lindo. Parabéns. Beijinhos;)