No crepitar solitário das horas,
rumoreja a indisciplina dos pensamentos,
barco sem vela em busca de rota
soprado por bolina de silêncios
enquanto no caos dum mapa de asas
sobra um voo onde as palavras pousam.
Uma calçada para subir com o fulgor da paixão e descer com a convicção de regressar. Um espelho de momentos de contemplação, em que sentado num degrau observo, ouço e sinto privilégios que me sejam concedidos. Um lugar de recato onde semear divagações será a forma de descobrir novos caminhos.