© Renaissance Man
Percorro as margens de dois declives
arredondando-se até à confluência
do segredo que tens para me revelar,
engulo a tragos descontrolados a sede
enquanto sinto o prelúdio do sismo
que ficas incapaz de segurar,
fecho os olhos, que no escuro
sentem mais do que vêem,
e perco-me prisioneiro
das águas que te fiz nascer…