quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Desfolhar Outono


gota
eterna
que me é sangue
correndo
entre feno de palavras
que me encontram
ceifa
na cilada do verbo
por desfolhar
e mais não sou
do que verso,
raiz
a que me prendo
por entre veias
onde o poema se lavra
e o Outono
se compraz

1 comentário:

Anónimo disse...

Bonito... Gostei de lêr!

há muito que não visitava os meus amigos de Blogue.

Beijinho