domingo, 1 de janeiro de 2012

Quando o branco se torna cor

© Cwithe

Quando o branco se torna cor,
espuma réstia da memória-sede,
as mãos são deserto arrebatado,
inóspitas para segurar o caminho,
mesmo que errante, de acreditar;
há um mar de nada feito horioznte
e a solidão é muralha erguida
em torno do ser aprisionado
que nos transforma.

1 comentário:

Sopro Vida Sem Margens disse...

...quando o branco se torna branco
a febre redonda das coisas
a espuma ávida do poema
que eclode à volta de duas ilhas
claridade pulsante, secreta
onde tudo se transforma...
grande é a aflição do leito onde me deito...