domingo, 5 de fevereiro de 2012

Fragilidade

© miran

De porcelana
é a [tua] fragilidade que me fortifica.
De tão óbvio
o risco não se traça
e eu não te toco
para não quebrar a distância que nos aproxima.
Teu rosto
é um traço que me desenha
sorriso quebrável
que estilhaça no teu olhar
forte como a debilidade em que me recolho
na obviedade de te contemplar
e ser chão
onde cais.


1 comentário:

Sopro Vida Sem Margens disse...

….e mais repousante que esse traço
É a essa imagem macia,
obviedade da tua astenia
móbil desta fantasia
que eclode na boca-do-dia…