Uma calçada para subir com o fulgor da paixão e descer com a convicção de regressar. Um espelho de momentos de contemplação, em que sentado num degrau observo, ouço e sinto privilégios que me sejam concedidos. Um lugar de recato onde semear divagações será a forma de descobrir novos caminhos.
incapaz de subir acima do horizonte, um sol débil de dezembro beijava-lhe o rosto. disfarçava num olhar distante, a atenção descida sobre si. comprimia-se para segurar as águas que o olhar dele lhe despertavam, ao pretender tocar o invisível.
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