Uma calçada para subir com o fulgor da paixão e descer com a convicção de regressar. Um espelho de momentos de contemplação, em que sentado num degrau observo, ouço e sinto privilégios que me sejam concedidos. Um lugar de recato onde semear divagações será a forma de descobrir novos caminhos.
por entre as camisolas de lã, na gaveta onde guarda o inverno, descobriu um ramo de silêncios com que escondeu uma noite sem palavras. contou-os um a um e percebeu serem, apesar de tudo, muito menos do que as palavras ainda em falta para que seja verão.
1 comentário:
Os silêncios por vezes são precisos, mas não devemos cultivá-los em demasia...! Ainda bem que as palavras sobraram! :)
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