Uma calçada para subir com o fulgor da paixão e descer com a convicção de regressar. Um espelho de momentos de contemplação, em que sentado num degrau observo, ouço e sinto privilégios que me sejam concedidos. Um lugar de recato onde semear divagações será a forma de descobrir novos caminhos.
terça-feira, 16 de setembro de 2014
Por vezes...
trazes o cheiro a terra molhada
e versos, que não sabes,
escrevem-te desejos moldados ao corpo.
amanheces cores de madrugada
e eu lavo, em ti, meu olhar.
voa-te dos dedos a intransigência dos gestos,
mil vezes ensaiados em lençóis de linho vazio.
pouso a vida num teorema adiado
e desfaço em sementes o manto de solidão
... enquanto dizes bom dia
e me fazes caminho.
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2 comentários:
Chegou-me aqui o cheiro da terra molhada e fiz-me caminho também...
Um belo poema.
Beijo.
ternuras escritas....
:)
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