sexta-feira, 1 de abril de 2011

Ébrio de solidão


Há um licor de solidão
a escorrer na noite que me adormece,
provo-o
num trago que me engole
e embebeda,
sabor acre que me invade
o leito adocicado
moldado, hoje, na intimidade ausente de corpos
e onde uma simples lágrima seca
meu corpo ermo
despovoado do teu…

2 comentários:

Sempre disse...

A ausência do ente querido, a solidão, um trajecto de lágrima seca...Um grito mudo...Como dói o amor...Beijinhos ;)

Luz disse...

Ausente do corpo que é nosso..., fica o sabor amargo da solidão que deixa cair a lágrima de um coração...