quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Adágio.S



Existe infinitude
no adágio que acorda a manhã…
escrevo, sem ponto final,
a linguagem ponte de afectos
na inefável obstinação
de escrever sem o viver
ou de o fazer para estar vivo.
candura do querer ser eterno
como as palavras sobreviventes
muito para além do dia
cessando no adágio do entardecer.

4 comentários:

Maria José disse...

soletrar-me(te)...
flirt diletante

alquimia na ponta dos dedos...

m.j.

Sopro Vida Sem Margens disse...

Há flores d’Outono perpétuas
Outras que dançam à cabra-cega com a sorte perdidas no rosto dos poetas…

Beijos daqui

Assiria

Alexandre Marques Rodrigues disse...

Faço questão de caminhar também nesta calçada.

brih disse...

Adoro teu blog Pessoa, belissimo, quero caminhar poeticamente nesta calçada....beijosss....