terça-feira, 6 de dezembro de 2011

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Engano o silêncio
com palavras que preciso não calar
e escrevo em gomos
a verdade dum silêncio
que tem urgência em falar.

2 comentários:

Sopro Vida Sem Margens disse...

O casulo que queima a palavra
na desordem do silêncio
num poema reservado e sem som...

Maria disse...

Em cada silêncio nasce um grito
que da ponta dos dedos
quer sair em palavras, aflito.