Pergunto-te!
mas não peço palavras na resposta.
aliás só te quero réplica
no ciclo imaginado
onde as maçãs amadurecem
e se mordem.
Virás! eu sei.
ainda que só em desejo, eu sei.
com um trago de resposta
para me salivares a boca
quando em orvalho te abrires.
Engolir! é este o verbo sonhado.
Quando a noite se molhar
acorrentaremos o universo na indiferença,
recusaremos o linho,
subiremos ao infinito ardente,
acenderemos o crepúsculo da tentação
e cantaremos
essa resposta que nos damos,
em que nos escrevemos
e em que nos fazemos
pergunta saciada.
1 comentário:
Não são precisas palavras para a resposta...
Beijo, bom fim de semana
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