domingo, 2 de dezembro de 2012

Finitude(s)


como se fosse promessa, soletra as memórias e encaixa-as em metáforas. possam os versos ser geometria de múltiplas relações que lhe atravessam o passado. descrava-as da carne que não sabe a quem pertence, mas é seu o sangue que lhe escorre nas mãos. fios de vida extorquidos à eternidade com que se faz finita cada aventura, cada paixão, cada luta, cada história. efémeros como o inspirar que lhe é sobrevivência e subserviência.
clama: perpétua é a morte! que me apagará a confissão do futuro, como um sonho inalcançável.


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