Deixei pelo
chão
ilhas de
segredos,
pequenos rochedos
no teu trilho
para o meu coração.
Ofereci-te
as horas
para trepares
a minha muralha
e encheres
de presença
o meu
tempo.
Confiei-te
as chaves
para me
[re]abrires em futuro
e fiz dos
dias teu soalho
para ser
sombra do teu corpo.
Construíste-te
castelo dentro de mim,
d’amurada da
tua vontade
lanças-te
em cordas para te salvar,
mas deixas
que correntes te prendam
em
esconderijos por desvendar,
lúgubres espaços
ocultos,
fragmentos
de vida a que não pertenço,
destino
dos sorrisos em degredo.
1 comentário:
Lindo!
Quantos segredos aprisionamos na nossa alma, imperceptívelmente...
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