sábado, 4 de junho de 2011

Cura


No teu corpo
abandonado,
deito o meu
magoado,
nas tuas feridas
curo minhas chagas,
no teu deserto
deposito minha sede
e em fome
és-me alimento.
Quando a solidão anoitece
na pele que despes,
são minhas
as carícias que acordas
para te vestir de prazer
a vontade que acompanho!

Sem comentários: