quarta-feira, 4 de agosto de 2010

DEPOIS



Empurras-me para um caminho
que os teus passos não percorrem,
ofereces-me um poema de solidão
escrito com palavras ensinadas,
roubadas na desordem
em que deixas meu coração;
no meu olhar fica a fotografia
das madrugadas em que te antecipavas
para ver o amanhecer em mim
e escrever nos meus lábios ‘bom-dia’…

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