imagem recolhida aqui
No braço duma guitarra desprevenida
deitei meu poema magoado,
corriam horas pela noite perdida
gritos dum corpo assolado
Gemeram minhas mãos pelas cordas
feridas de palavras enleadas,
juras de tempo que não bordas
num futuro de orlas abandonadas.
Silencia o trinar das vielas,
soçobra o presente indomado,
cerram-se noctívagas janelas
na melodia que me traduz o fado.
deitei meu poema magoado,
corriam horas pela noite perdida
gritos dum corpo assolado
Gemeram minhas mãos pelas cordas
feridas de palavras enleadas,
juras de tempo que não bordas
num futuro de orlas abandonadas.
Silencia o trinar das vielas,
soçobra o presente indomado,
cerram-se noctívagas janelas
na melodia que me traduz o fado.
2 comentários:
belo! abraço.
o fado é um poema em estado bruto. gosto de ouvir e sentir. um beijinho.
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